1. |
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Antissocial compulsiva paranoia!
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2. |
Traumática Dança
03:09
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Vivemos na ingratidão do vazio.
Na repentina mudança.
Na traumática dança.
Vivemos de depressão.
Na paranoica indecisão.
do medo da escolha,
do excesso de informação,
do excesso de opções,
formam-se multidões.
Fabricam-se opiniões.
E decisões não são tomadas.
Interditaram os degraus
da escada da evolução
e eu quero revolução.
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3. |
Persistência
03:17
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Estou cansado de ver o que sempre vejo, é o mesmo em todo lugar.
Embora eu queira mais do que tudo o meu beijo, só para saber se é o meu par. A natureza é quem comanda guerra, poder, gan(ânsia).
E se eu falho em ser a cada persistência, sou falho demais.
Sempre acreditei que o amor fosse a essência, mas é a dor que satisfaz.
Nossa conversa não acaba, no final é você quem desaba.
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4. |
Mais fácil agora
03:53
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Fácil agora que a dor se foi.
O tempo passa menos doloroso.
O que me resta é o seu consolo.
O que se passa, me sinto tão tolo.
Mais fácil agora!
Todo feito exige um grande esforço.
A minha queda direta no seu poço.
Mais fácil agora!
Livre de você.
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5. |
Qualquer Miserável
05:14
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Cidade roubada.
Solidão companheira.
Em meu olhar só tristeza.
Sem vida, nem brilha.
Cidade alagada.
Meu coração é uma granada.
Quem me dera.
Sou um qualquer miserável.
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6. |
Personagem inexistente
04:59
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O que é que você está fazendo?
Olhos e mãos tremendo?
Assim perguntou, Deus a si mesmo.
Por que de toda essa escravidão?
Personagem inexistente.
O que é que você está dizendo?
São só palavras ao vento.
Perguntou com esmero e indignação,
aquilo que foi um dia um cidadão.
Personagem inexistente?
Mensagem tem remetente!
- O que você está dizendo?
Não entendo. Não há ninguém aí.
Nem consigo vê-lo...
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7. |
Sujeito oculto
05:48
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Disse assim desvencilhando-se com visível dificuldade do assunto que ocupava sua mente febril, a temível maldade...
Sujeito oculto, viver é um insulto com aqueles que não conseguem pagar.
No silêncio da escravidão, uma noite no relento.
Assim me alimento, da sua compaixão e da vida sou isento....
Quem sou eu então?
Sujeito oculto, viver é um insulto com aqueles que não conseguem pagar.
Sujeito oculto apenas um vulto sem razão, sem o pão.
Sem o teto, ao menos afeto, só lhe resta migalhas.
Só não lhes deixem morrer de fome...
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8. |
Samba triste
02:23
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Samba triste
Amor em riste!
Pois ninguém se importa mais com sua dor.
Acontece o medo esquece que lá vem a dor pra distrair a solidão.
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9. |
Fim dos tempos
04:43
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Enlouqueceu foi para rua, se perdeu
Querendo sumir e ver a lua
A vida é tão injusta, é sim.
Estremeceu, pois nada daqui é seu.
Viu uma arma apontada para cabeça de um filho seu.
É o fim!
Fim dos tempos, sem voz com medo.
Um aborto que deu errado.
Um respiro tributado, sem solução.
Acorrentado em seu pesadelo.
Seu pior desassossego.
Um tropeço no passado.
Sem solução.
Mundo hostil.
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Ayuso Brazil
Artista errante e visceral, autodidata desde sempre, paranoico, romântico, melancólico, adepto funcional do DYII
Produtor, músico, compositor.
Música para ele é uma necessidade.
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